terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mapas Mentais. Eu uso, e você? Estruturando pensamentos de um modo fácil, prático e divertido.





“Os mapas mentais representam uma forma visual de aprendizado que bem aplicada pode prover significativos benefícios profissionais e pessoais.”


Um dos maiores adventos da humanidade, se não o maior, a escrita é o mais rico meio para transmissão de idéias e pensamentos. Ao longo dos séculos, nos utilizamos deste mecanismo como forma de ensinar e aprender, perpetuando idéias e acumulando conhecimento para futuras gerações.


Definitivamente, há muito conhecimento a ser absorvido, mas, qual seria o melhor método para retê-lo de forma eficaz? Como a maioria das respostas relativas à questões complexas da humanidade: “Depende”.

Temos a nossa disposição um verdadeiro arsenal de métodos para aprendizado, eles vão desde leituras até copias, anotações, fichas, marcações, rascunhos, etc, todos, sem exceção, propõem mecanismos sólidos de aprendizado, mas sua aplicação está intimamente ligada à personalidade de cada um e principalmente, sua capacidade de concentração e assimilação. Pensando nisso, “Tony Buzan” criou um método de impensadas aplicações, que ao longo dos anos tem ajudado muitas pessoas ao redor do globo, propondo novas experiências de aprendizado e entendimento tanto no âmbito acadêmico como profissional, refiro-me aos mapas mentais.

O método objetiva acompanhar a formação de idéias na mesma lógica que elas ocorrem na sua cabeça. Trata-se da reprodução dos “mapas de idéias” que se formam na mente, para de uma forma legível, transferí-lo para uma folha de papel. Mas, isso é possível? Tony diz que sim, e eu, particularmente posso dizer que acredito nele. Venho utilizando mapas mentais nos últimos anos e eles têm me proporcionado experiências fantásticas no ensino, aprendizado, apresentações de idéias, reuniões, ou seja, tenho utilizado mapas mentais para quase tudo atualmente e, cada dia descubro uma nova aplicação para eles.

Liberdade, essa palavra define bem a criação dos mapas mentais, agregue a isto uma pitada de criatividade e dois dedinhos de capricho e pronto, tem-se a fórmula perfeita do aprendizado visual.

Vamos ao que interessa. O melhor meio para aprender e se familiarizar com mapas mentais é praticar. A cada mapa criado, surgirão novas idéias e novas possibilidades de aplicações, este ciclo de aprendizado constante levará a inclusão destes em diversos aspectos da sua vida profissional e, acredite, pessoal também.

Imagine um tema, “Viagem de férias”, por exemplo. Ao concentrar-se neste tema, uma chuva de idéias, possibilidades, restrições, etc, virão à sua cabeça de uma só vez, em um formato particular que se expandirá em todas as direções, de modo à primeira vista desordenado. Pois bem, é sua tarefa captar com o máximo de detalhamento possível estas idéias e colocá-las no papel.


Têm-se então, o ponto de aplicação dos mapas mentais, um tema principal interconectado a ramos primários, conectado a secundários e assim sucessivamente até que a imagem visual do que há em sua mente esteja devidamente catalogada. Nosso tema “Viagem de férias” torna-se um conjunto de idéias interconectadas que permitem uma visão ampla de como seria a viagem, decisões necessárias, roteiros, custos, etc, tudo isto em um ambiente visual gráfico que permanecerá legível em sua mente por muito mais tempo de que as tradicionais anotações.



Todavia, trata-se de uma notação, e como tal, tem suas regras ou recomendações que devem ser seguidas para que se obtenha o máximo aproveitamento deste fascinante recurso.

A mais peculiar delas é sem dúvida a utilização de imagens. As imagens conectadas às palavras proporcionam um sentido de associação que tornará a lembrança mais viva, trabalhando uma parte importante do nosso mecanismo de entendimento e lembrança. O cérebro entende por associações e quanto mais aplicarmos esta técnica, mais capazes de memorizar novos conteúdos estaremos.


Tony descreveu dicas que tornam os mapas mais aplicáveis a diversas situações, estas incluem sempre começar com uma imagem central, utilizar outras imagens, cores, apenas palavras-chave nos ramos, dentre outras. Neste contexto, recomendo aos interessados pelo tema um livro pequeno, porém, transformador, “Mapas Mentais e Sua Elaboração”, de Tony Buzan, criador do método.



Estou certo de que os mapas mentais proporcionam um novo paradigma nos mecanismos de aprendizado, tornando mais prazeroso o ato de estudar, anotar, escrever sobre diversos aspectos da vida. Todavia, acredito que as estratégias se complementam, os mapas, a leitura, as fichas, etc, estão à nossa disposição e não são estratégias excludentes, cabe a cada individuo avaliar quais métodos deseja usar em concordância com seu modo de pensar e qual pode reproduzir mais fidedignamente estes pensamentos. Uma vez que se consiga capturar as idéias, catalogá-las, utilizá-las, você perceberá os fantásticos benefícios que estas e outras técnicas combinadas podem trazer no que tange a estruturação de pensamentos, e o melhor de tudo, para chegar lá, basta praticar.



Pense nisso!



Abraço a todos,



Edson Motta, PMP®, MBA, ITIL®
Consultor Sênior, Especialista Gestão da Informação,
Analista Business Intelligence, Integrações ETL,
Gerente de Projetos PMP, BPM Consultant,
ITIL Certificate.
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